| Critérios de Pesquisa | · Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
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03-02-2012 15:11:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Na última carta ficou implícito, um outro tema pertinente, pois se a esperteza saloia tem perna curta a mentira não lhe fica atrás.Há mentiras e mentirinhas; mentirosos e “mentideiros". O que separa os dois vocábulos? Um mundo!
O...
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| 191. Um giro pelo Nordeste (XXXI) |
23-03-2012 11:16:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
As duas irmãs sempre foram muito independentes e quando se viram livres dos maridos, desataram a percorrer o Brasil e a aprender tudo quanto tivesse interesse cultural: pintura, literatura, história, mas sobretudo… a magia! Sabiam que o Brasil era pródigo nessas crenças e estavam ávidas de conhecer e aprender tudo: as histórias dos escravos africanos, dos índios, todas as misturas de gentes que povoaram o Brasil e deram origem a uma amálgama riquíssima e perturbadora. Quando chegaram ficaram fascinadas com a magnificência espiritual, os rituais, a magia negra, a branca, o culto a Iemanjá, a Rainha do Mar, o candomblé, as rezas, elas que já eram místicas por natureza, sentiram-se em casa. Tinham só de desbravar o terreno.Era um nunca mais acabar de desafios. Do Rio de Janeiro embarcaram para Recife, queriam ir a Salvado...
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| 192. A traição e o perdão |
21-01-2010 15:46:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Que uma mulher se apaixone, nada de novo! Que essa mulher seja casada, também não! E que a mesma mulher tenha sessenta anos, tudo bem… daí não vem mal ao mundo e é prova de que está viva! Que a mulher que se apaixona e que é casada e que tem sessenta anos seja deputada no parlamento, prova que essas coisas acontecem a todos. Que a mulher apaixonada de sessenta anos, parlamentar, seja seguida como exemplo por ter um casamento sem mácula… bem a coisa já começa a complicar-se, se tem um casamento exemplar não devia apaixonar-se, não é?Mas, e aqui é que a porca torce o rabo, que a mulher apaixonada, sexagenária, bem casada, parlamenta...
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| 193. Crítica literária de uma pretensa entendida |
04-05-2012 17:46:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Hoje vou puxar a brasa à minha sardinha (como se todos o não fizessem!) e armar-me em crítica literária. Todos podemos fazer críticas, mal seria, mas vou armar-me em crítica literária entendida.Ontem, dia 1 de maio, vi-me perante uma estante erudita. Ou foi a estante erudita que se viu perante...
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| 194. O vídeo que fez saltar o brio arcuense em Nova Iorque |
25-05-2012 14:34:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
De repente, da RTP Memória, salta um vídeo com o Rancho de S. Paio e o nome de Arcos de Valdevez projetado para as luzes da ribalta, deixando-nos a todos envaidecidos e saudosos!
Um vídeo a preto e branco, recordando uma deslocação do Rancho de S. Paio a Lisboa, para tomar parte...
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| 195. A Viragem (VII) |
29-01-2010 14:35:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
(Continuação de "Arremedo de um policial". Para consultar os capítulos anteriores, no fim do texto clique no nome sublinhado da autora)
Afonso encolheu-se, como um animal acossado, num gesto de protecção e sobrevivência naturais. Mesmo atado tinha-se arrastado para trás do entulho e ferro retorcido, afastando-se o mais longe que pôde da porta do armazém que lhe servia de prisão. A sua ideia era esconder-se num dos bidons que cheiravam a gasolina e desaparecer como num truque de magia… rebolou-se pelo chão sujo de óleo e lama até ficar mais escuro do que o angolano. Tinha tido treino para tudo, até para desaparecer.
Do esconderijo só percebeu dois dos seus agressores, o angolano Black Diamond e o russo Iron Man, vi...
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| 196. O segredo (VIII) |
05-02-2010 12:51:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
(Continuação de “Arremedo de um policial”. Para ver os capítulos anteriores clicar no fim do texto no nome sublinhado)
O casino do Estoril estava cheio. O espectáculo prestes a começar. A assistência expectante mal continha a agitação. A grande sala de espectáculos forrada a alcatifa em tons de vermelho e decorada com espelhos e prateados, a descer em socalcos, iluminada por pesados candelabros de arestas bem definidas, parecia nessa noite mais pequena e um pouco, como diria, claustrofóbica. O bruaá desfez-se com a subida das pesadas cortinas, sinal que o espectáculo ia começar: o “Crazy Horse.
As bailarinas eram escolhidas meticulosamente, não eram altas e esbeltas mas, seguramente, perfeitas...
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| 197. Entrevista com Pedro Lupi Caetano |
04-11-2011 11:27:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Encontrei o Pedro Lupi Caetano numa exposição no Museu da Marioneta, na Rua da Beneficiência, em Lisboa. Foi interessante encontrar e conhecer tantos primos, sobretudo do ramo Barros Caetano.
Entre vários convites para exposições calhou que aceitasse o convite para uma exposição do Pedro, ne...
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| 198. A pianista (III) |
11-11-2011 12:41:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Que humilhação… apanhada a escutar atrás da porta. A Adelaide não continha a vergonha e os nervos. Encostou-se à mesa da cozinha, apoiou a cabeça na prateleira cheia de panelas e, com a cara afogueada, chorou, chorou. Mas a filha era dela, e nos últimos tempos tinha perdido o controlo da situação; já não sabia se a filha era sua ou da Senhora. Lágrimas grossas rolavam-lhe pela cara quente, molhando-lhe o pescoço, o colo… soluçava silenciosamente. Enquanto preparava o chá e fazia os scones, entre soluços, ia murmurando: “É minha, minha… eu quis que ela nascesse. Podia ter desistido da gravidez, mas não. Quis ter esta filha e é minha!”Preparou o tabuleiro, foi procurar um pano de linho bordado pelas suas mãos: bordar era o seu passat...
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Registos 190 a 198 de 559
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